segunda-feira, setembro 12, 2005

A anti-matéria

Só penso em corpos, ardentes, frementes,
Com folhas já mortas, que morrem mas não sentem,
Deslizando e entrelaçadas em sentimentos quentes
De beijos e sabores que só de madrugada se desmentem

Promessas de silêncio sobre o amor livre, contestados
beijos trocados em noites sem centro
comentários negociados com nomes confessados
Destinos virtuais, bonitos por dentro

0 Comments: