quinta-feira, outubro 06, 2005

O canto escuro do prazer

Ora ora! Como está?
Faça o favor de se sentir bem-vindo a esta sua casa! Vai uma passinha? ;-)

A última vez que recebi notícias tuas, íamos “en passant” pelo Amor Livre, a caminho do espancamento das focas bebés... Mas folgo em receber a tua opinião sobre este assunto tão importante como é o sexo oral!

Na verdade, também concordo com essa máxima de ter prazer em dar prazer aos outros (geralmente isso acontece-me no Natal, em que me arruíno e mato a cabeça para descobrir coisas giras para oferecer... em troca de “bibelots” marados e artigos vários da loja dos trezentos... E a melhor parte é sempre a parte da compra!).

Agora, voltando ao assunto em questão, e àquilo a que me levou a escrever um bocadinho mais sobre o mesmo, gostei muito da frase “Há outras situações em que tal cenário será de amor puro e sensualidade absoluta.”...

É verdade, é verdade sim senhora! Quando amamos profundamente uma pessoa, o prazer construído (o dado e o recebido) são só um. O que damos estamos automaticamente a receber e a investir num património de fortalecimento de uma relação. Mas... e quando estamos em cenário de "Amor Livre" (estou claramente viciada nesta expressão!)? Que era, mais coisa menos coisa, o contexto do post, ou não estivéssemos a falar de uma Samantha...

Vou aumentar um bocado a fasquia... [aviso: daqui por diante o texto é 18AP!]... Se uma mulher que é Mulher te disser “a mim dá-me um prazer louco um bom golden shower”...

Quid Iuris? “homem que é Homem” vai em frente e tem prazer nisso? Ou “homem que é Homem” recorda-se de repente que tem dentista no dia seguinte, lá pelas 7.30 da manhã?...

Poish... Fica a pergunta... eheheh...

1 Comment:

What's in a name? said...

:-)

Mais ou menos... Tens aquela qualidade dos filósofos: as tuas respostas despertam mais perguntas.

Por exemplo, só fazes sexo com quem amas, caramba?! Ou és um eterno apaixonado, ou isso é capaz de te dar umas quantas ansiedades... LOL!

E, seguindo o raciocínio, dás ou não aquilo que dá prazer às mulheres (que não ames) mesmo que não te dê especial prazer a ti?

Sem falar em animais e orgias... parece-me que afinal não...

Depois, lá está, continuamos com conceitos diferentes sobre o amor livre... é que, da minha modesta experiência pessoal, sempre que amei alguém (tipo cara-metade, não tipo Pais, ou árvores, ou whatever), nunca me senti capaz de amar mais alguém... Mas aqui até admito que as pessoas sejam diferentes.

Agora, provadíssimo é que "estás lá"! Não fora a permanência da "indústria dos incêndios" durante meses a fio no canto escuro(o que encaro como uma bonita homenagem às árvores que amamos livremente... :) que te dizia:

FAZ LÁ ESSE! (o canhão, claro! o golden shower, com amor ou sem amor, dispenso totalmente...)