sábado, junho 25, 2005

Empresa de Multas de Estacionamento de Lisboa

Corre por aí o boato que os Emeis são gente. É verdade. Aqueles seres verdes rastejantes, de boné e bolsinha “de trocos”, tipo praga de gafanhotos das moedas, com aquele sorriso manhoso e baboso, que pensam que são a nova espécie de super-homem e “disque” até podem passar multas... são gente!

Têm famílias, as abjectas criaturas viscosas que olham para o Proprietário Do Veículo com ar (treinado diariamente ao espelho) de Chuck Noris, os Rangers do parking de Lisboa e falam um dialecto português anarquista “os títulos do veículo de propriedade, a sua identificação do BI, e a sua permissão de carta de conduzir... O veículo é seu?”.

Há quem coabite efectivamente com esses traidores-frustrados (sem carro, com certeza) - vespóides, sanguessugas a quem disseram um dia “VAI ROUBAR PARA A ESTRADA!” e seguiram à letra - sem lhes dar um tiro nos cornos a meio da noite... a mim custa-me acreditar...

A ser verdade o que dizem, tremo ao conceber alguém conseguir comer ao pé desta doença parasita, corroedora de qualquer tipo de nervos ou paciência de quem trabalha, sem vomitar!

Aqueles cuja brincadeira, tarde fora, é deixar postais de recuerdo (qualquer coisa sobre doar à tal EMEL 20 euros por ter tido a ousadia de dar cabo do meu carro a estacionar em cima daquele conjunto de buracos e lombas) ou mesmo arruinar a vida dos outros bloqueando o que não é deles com o seu fetichezinho amarelo (aposto que os lambem à noite).

Lá pelas minhas bandas, de avenida-super-central-lisboeta (e portanto... esburacada) onde fodo os meus pneus diariamente, as máquinas andam avariadas.. O que afasta a praga... Lá dizem que na Natureza (“momãe”) há sempre um predador para cada espécie:

Benditos sejam os moedinhas Lestianos (os carunchos portugueses não prestam este valioso serviço acessório) que, após fingirem que me indicaram o único lugar num raio de 400 Km (eu já estacionada), e me mandam ir para a frente e para trás (eu já com travão de mão puxado), me dizem “no preocupe parquim, parquim A-V-A-R-I-A-D-O!”.

Sorrio (mesmo com prazer!) e dou-lhes mais 10 cêntimos.
Agora, o facto de os outros serem gente... isso custa-me a acreditar.

4 Comments:

Filipe Feio said...

Taditos deles. O problema está no sistema, rapariga, no sistema... :)

Filipe Feio said...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
What's in a name? said...

Deles carunchos ou deles traidores?

Pá... não há nada que os perdoe! para mim são a nova forma de SS.

Filipe Feio said...

Bora!!! Hoje!!! :)