A Europa… Essa senhora cansada e velha de guerras que começa a fugir às suas obrigações de se fazer respeitar e proteger as liberdades que sempre apregoou...
A Europa... e tudo aquilo que tem de bom, de seguro para se viver, de certezas de um caminho traçado sem o impor a ninguém (hoje em dia... só hoje em dia, claro...)
A Europa... na qual se pensou e chegou a sólidas conclusões sobre a convivência entre os povos, a harmonia entre as ideias, o espaço de cada um...
A Europa... que dá a credibilidade ou censura, não sem antes debater e democraticamente (ou não) decidir, sobre a não ingerência e soberania dos Estados que se formam, que se deterioram, que revelam perigo para os restantes...
Está agora de aflitos, indecisa entre conceder excepções àqueles que só se sabem impor através da força ou de bater com o pé veementemente e dizer: - "Aqui há liberdade de expressão, e quaisquer danos que possam decorrer do exercício da mesma discutem-se unicamente em tribunal..."
Está incapaz de reagir, incapaz de fincar o seu pé e alertar que, neste local, desenhos do Papa com um preservativo no nariz são tão capazes de constar de um jornal como desenhos de Maomé com uma bomba na cabeça.
Nem discutindo a conveniência ou oportunidade dos desenhos em questão – porque, haja bom senso, não é que os mesmos não tenham razão de ser... – sou obrigada a “comer o meu chapéu” em prol daqueles que me diziam que não é a falar que vamos lá...
E chego a essa conclusão ao ver um Professor de Direito Público (MNE) a “lamentar” um acto de divulgação de uma opinião, caracterizando-o como um incitamento a uma guerra de religiões, enquadrando tal acto como "limitador" da liberdade religiosa...
A Europa... e tudo aquilo que tem de bom, de seguro para se viver, de certezas de um caminho traçado sem o impor a ninguém (hoje em dia... só hoje em dia, claro...)
A Europa... na qual se pensou e chegou a sólidas conclusões sobre a convivência entre os povos, a harmonia entre as ideias, o espaço de cada um...
A Europa... que dá a credibilidade ou censura, não sem antes debater e democraticamente (ou não) decidir, sobre a não ingerência e soberania dos Estados que se formam, que se deterioram, que revelam perigo para os restantes...
Está agora de aflitos, indecisa entre conceder excepções àqueles que só se sabem impor através da força ou de bater com o pé veementemente e dizer: - "Aqui há liberdade de expressão, e quaisquer danos que possam decorrer do exercício da mesma discutem-se unicamente em tribunal..."
Está incapaz de reagir, incapaz de fincar o seu pé e alertar que, neste local, desenhos do Papa com um preservativo no nariz são tão capazes de constar de um jornal como desenhos de Maomé com uma bomba na cabeça.
Nem discutindo a conveniência ou oportunidade dos desenhos em questão – porque, haja bom senso, não é que os mesmos não tenham razão de ser... – sou obrigada a “comer o meu chapéu” em prol daqueles que me diziam que não é a falar que vamos lá...
E chego a essa conclusão ao ver um Professor de Direito Público (MNE) a “lamentar” um acto de divulgação de uma opinião, caracterizando-o como um incitamento a uma guerra de religiões, enquadrando tal acto como "limitador" da liberdade religiosa...