A partir de agora ficam arrumadinhas (ou não... desarrumadinhas será mesmo mais honesto) no armário.
Hoje, o par escolhido:
- Passeou-se à grande pelas vistas de Lisboa;
- Navegou ao outro lado do Rio;
- Bebeu duas garrafinhas-grande-escolha (branco e tinto que lá coisa que não sou é racista);
- Esticou-se um centímetro (wishfull thinking!) devido à qualidade da comida;
- Voltou à margem certa (esta para conservar a minha amizade mais antiga) na hora em que o sol é mais bonito;
- Entrou no comboio da linha que se dignou parar (ainda há quem diga que a maior parte do povo é católico, mas digo-vos que a CP despreza Belém ostensivamente);
- Bebeu meio copo de Stolich-qualquer-coisa com limão num bar à antiga do Cais do Sodré ("meio" porque o meu respeito à autoridade parental foi somehow censurado)...
- Despediu-se de um dos melhores tesouros que adquiri na vida (que, insisto, continuo sem saber o que fiz para merecer);
- Devorou uma sopinha alentejana seguida de um bife na grelha (mais um, vá lá, um centímetro e meio...);
- E regressou a casa feliz, pronta para só voltar a ser utilizada aos fins de semana!
Ainda diz a minha Mãe que não trato bem da minha roupa!.. Gerações!
quarta-feira, novembro 14, 2007
O último dia útil das minhas calças de ganga
Publicada por What's in a name? à(s) 22:39
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4 Comments:
Gata: always a pleasure
«Ó céu azul -o mesmo da minha infância
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!
Ô mágoa revisitada,
Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.»
Ui, olha quem também atravessou para a outra e margem e bebeu o seu e o meio Stolish-brl-bfgh...
Ehrr... eu sei que não tenho que ver com isso, e até estou a milhas das calças, mas: guardaste as calças no armário prontas a utilizar... depois de um dia inteirinho a calcorrear a cidade e arredores? Nem meio dia a arejar num estendal (também ele tão típico desse burgo e assim tão digno)?
Eh lá!
Que má fé! Eu disse que elas voltaram A CASA!
Ainda por cima para quem me conhece há vinte e não-digo-mais anos já tinhas obrigação de saber que eu nunca ponho nada mesmo no armário... Enquanto o monte não atingir o tecto... faz escultura!
;)
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