Grande resposta! Agora é a minha vez!
A primeira que amei, não sabia de que se tratava. Sabia das emoções e da forma como olhava, diferente do princípio da vida. O mundo novo. Depois acabou... E não me convenci que não sabia de nada. Deitei as culpas no azar, passei impune.
A segunda vez, valorizei mais, gostei mais e fui ainda mais exigente. Reclamativa, controladora, injusta. Convenci-me de um futuro escrito, escrito por mim. Mas as lições ainda estavam por começar e as relações por acabar. Acabou quando menos esperava, e quando tudo o que eu poderia fazer de errado já era irremediável. Culpa minha, percebi desta vez.
- Nestas duas primeiras vezes, achava eu que TU serias fácil de encontrar, que me virias parar à frente, e que o seres Tu era indubitável. Tinha alguma noção torta de destino. Entrei com olhos no futuro.
A terceira vez descreveria como tranquila. Nesta, achei menos importantes os requisitos de um TU, em detrimento do bem que me sentia de vez em quando. Agora, com alguma distância, creio que começava a desconfiar que o futuro não me pertence. Principalmente, que Tu não eras negociável, nem adaptável.
Ao quarto, sabia que não tinha encontrado o TU, mas o meu mundo girava, e ele era eu, ele era o que eu queria que fosses TU. O problema é que eu não era o TU dele. E o meu TU passou, deixou de ser ele, voltou a ser a estrelinha.
Daí por diante, nunca mais acreditei que eles fossem TU, eram-no em muitas partes, lutei para que fossem em mais. Mas aprendi a diferença: Quando tu és Tu, eu não preciso de me mostrar, Tu sabes. Eu não preciso de explicar porque sorrio, Tu estás lá, é natural. Estou como tu, deixo-me levar pela vida e encontro muitas pessoas, mas não acho que Te encontrei.
Às vezes, gostava que me percebessem quando digo “não és Tu”. Só isso. E muitas vezes me pergunto se quem passou à minha frente no semáforo eras Tu. A diferença entre antes e depois, é o facto de não querer mais ninguém que não sejas Tu. Dou-Te todos os direitos sobre a minha vida, em crédito, por aquilo que me TU me irás dar, se um dia surgires na minha vida. Aos outros que não TU, dou o que posso, o que não me faz falta - somos um Nós num momento circunscrito da vida, serão todos juntos um Tu no fim da mesma...
No entretanto, o TU vou sendo eu - e no silêncio do meu recanto, perante a minha/Tua companhia, nunca me sinto só.
quinta-feira, setembro 08, 2005
TU
Publicada por What's in a name? à(s) 19:52
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