Ao terceiro dia de pós festival, ainda me encontro em estado perfeitamente lastimoso. É difícil fazer entender a quem não lá esteve o que foi o festival... Principalmente, engulo as minhas palavras negativas quando, pela primeira vez vi o cartaz. Reponha-se então a justiça:
1.º - Em termos de música, simplesmente o melhor até agora. Enquanto me contorço e esvazio todo o tipo de pó que se me entrou pelo organismo dentro (não, não há nada que queira retirar desta frase) ainda ecoam na minha cabeça dezenas de momentos mágicos:
“I say yeah yeah yeah yeah yeah yeah yeah yeah...” - logo na chegada ao festival ditaram a loucura que se avizinhava para todo o fim-de-semana! (UKO e Mito: estou vingada! ;-)
“’Cause I’m gonna burn one downnnnnn... Yes I’m gonna burn one down...” - Para ser honesta, nesta nem foi preciso agir para se entrar no espírito da música... É que a nuvem não era de pó...
“Where’s your heeeead at... Where’s your head at!” - momento mais triste da noite... O de ter abandonar a loucura às 3 da manhã de domingo com as duas gorduchas poderosas ainda a bombar!
E tanto fica por cantar... Underworld, a malta da DFA Records, Dezperados, voltando à sua qualidade electrónica tradicional e abandonando as suas últimas tendências luxianas esquisitas, Hot Chips, uma grande surpresa cuja consequência é a compra rápida do cd, Peaches, Mylo, Black Uhuru... Enfim, não há palavras... Muuuito bom!